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Desemprego leva mais de 70% de famílias brasileiras às situações de rua e políticas públicas ainda são a melhor maneira de reverter esse quadro

Vivendo nesse tempo de pós-pandemia, caminhamos, todos nós para uma mesma direção: recuperar a estabilidade financeira, emocional, social e do mercado. A taxa de desempregos, segundo dados do IBGE pode se tornar, até o fim do ano, uma das maiores do mundo. Atualmente a África do Sul lidera o ranking do desemprego e o Brasil ocupa a nona posição. O quadro atual é preocupante e mais de 70% das famílias vivem sem condições de ter uma moradia digna e de qualidade.

As ações de políticas públicas ainda são a melhor ferramenta contra uma ação assistencialista e sem muito envolvimento social com os que vivem em situações de rua. Segundo Rodrigo Fazito, pré candidato a Deputado Federal “para pessoas sem trabalho que buscam conseguir um emprego e recuperar suas casas e estabilidade financeira, não é tão simples, se isso também não partir de ações públicas que possibilitem essa volta de tantos desempregados ao mercado de trabalho”, afirma.

Os problemas do assistencialismo



Assistencialismo não constrói vínculos, mas gera uma relação de dependência e sem autonomia. O assistencialismo visa apenas uma ação que não é concreta e que não busca propor um caminho de recuperação. O desemprego confere falta de dignidade para o ser humano; a falta de trabalho desfigura a pessoa colocando-a numa condição de inutilidade. Uma política que se preocupa com esse recuperar a dignidade humana e sanar esse problema social da falta de moradia busca “ir até essas pessoas que perderam seus empregos e oferecer a elas um trabalho remunerado diariamente. Os benefícios disso consiste numa solução imediata para as pessoas que estão desempregadas”, diz Rodrigo.

Rodrigo Fazito ainda complementa afirmando que o problema habitacional está intimamente ligado ao problema financeiro, “quando vemos uma família trabalhando dignamente, ela vence a sedução do assistencialismo porque foi levada a gerar ela mesma seu lucro. Ela passa a não ficar dependente de cestas básicas”, diz Fazito.

O poder público

A administração gerada pelo poder público de uma prefeitura, por exemplo, parte de ações de políticas favoráveis gerando trabalho, emprego, gerando possibilidades das pessoas voltarem pro mercado de trabalho. Fazito alerta para as condições favoráveis que podem e devem partir de uma gestão municipal que garanta isso: “economizar em cestas básicas, me permite investir em saúde, educação, resolvo o problema da falta de trabalho e dou às famílias em situações de rua, uma chance de ter de volta suas casas. Acabamos com o assistencialismo, melhoramos a moradia, melhoramos a dignidade, a sanidade, a educação, tudo, partindo de uma pequena ação trabalho, como a criação de postos de emprego imediato. Local onde as pessoas poderão prestar serviços diretamente para a prefeitura exercendo a zeladoria da cidade, como pintura de muros, túneis e guias, fazer as manutenções das praças e afins. Serviço hoje prestado por grandes construtoras, com um custo gigantesco para a prefeitura.”, conclui Rodrigo.

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