ter. abr 30th, 2024

Butantan detecta 19 variantes do novo coronavírus no estado de São Paulo

By Clayton jun16,2021
© Danilo Verpa/Folhapress/. CONTROLE - No aeroporto, em São Paulo: barreira para fiscalizar as variantes –

Um novo mapeamento realizado pelo Instituto Butantan divulgado nesta quarta-feira, 16, apontou a circulação de 19 variantes diferentes do novo coronavírus no estado de São Paulo. De acordo com os dados coletados em laboratórios públicos e privados, a variante Gamma, detectada pela primeira vez em Manaus, é a dominante, porém também há registros da Alpha, detectada no Reino Unido pela primeira vez.

O novo boletim da Rede de Alertas das Variantes foi elaborado a partir de dados sequenciados até o dia 29 de maio e será atualizado semanalmente, com foco na detecção das variantes circulantes em São Paulo. Neste primeiro resultado, a variante Gamma correspondeu a 89,8% dos casos avaliados, contra 4,2% da Alpha.

Video: Presidente do Butantan diz que 3ª dose da Coronavac não é necessária “neste momento” (Poder360)

Das 19 variantes encontradas no levantamento, 13 foram detectadas no Departamento Regional de Saúde (DRS) da Grande São Paulo, seguido pelo DRS de Sorocaba e Campinas com oito e sete variantes, respectivamente. De acordo com o Instituto, o boletim vai permitir o acompanhamento da doença no estado através da evolução temporal e incidência das variantes, quantidade de testes positivos e porcentagem destes testes encaminhada para sequenciamento genômico.

Na capital, mais de 600 mil testes foram realizados no período de análise com 38,9% casos positivos, o equivalente a 233.797 casos. Destes, 941 foram sequenciados – 0,4%. Apesar do predomínio da variante Gamma, as variantes Alpha, Beta – descoberta pela primeira vez na África do Sul – e Delta, detectada inicialmente na Índia, foram classificadas como variantes de preocupação.

Desde o início da pandemia, o Brasil já registrou mais de 17,5 milhões de casos do novo coronavírus e 490.696 mortes. Dentre os estados, São Paulo é o mais atingido, com mais de 3,4 milhões de casos registrados e 119.110 mortes.

Fonte: VEJA